É bem provável que recentemente você tenha escutado que o Bitcoin está derretendo. Apesar de ser um dos investimentos que mais geraram lucro nos últimos anos, o valor do Bitcoin é extremamente volátil, não à toa, é cada vez mais comum sua cotação ser notícia.

Porém, as notícias atuais sobre a principal criptomoeda do mercado não são positivas, ao contrário, nos últimos dias, sua cotação sofreu uma das maiores quedas de sua história.

Em apenas um mês, o valor de uma unidade do Bitcoin caiu de mais de R$ 300 mil para menos de R$ 185 mil, o que ligou o alerta vermelho dos investidores no mundo inteiro. Para se ter ideia, apenas nos últimos sete dias ela sofreu uma desvalorização de impressionante 20,35%.

Mas o que isso significa e como o valor do Bitcoin impacta na sua vida? Abaixo iremos responder essas duas questões, além de outras dúvidas comuns a respeito dessa criptomoeda.

Bitcoin derretendo: o que isso significa?

O termo derreter é popularmente utilizado para investidores do ramo de criptomoedas, para descrever quando o valor de uma determinada criptomoeda está em queda vertiginosa. Por isso, nos últimos dias você deve ter lido ou escutado a expressão “O Bitcoin está derretendo”.

Como isso funciona na prática?

É bem simples. No mundo dos investimentos existe uma regra não escrita que diz que a melhor forma de conseguir um bom retorno é “comprar na baixa, para vender na alta”.

Isso significa que quando uma ação sofre uma grande queda, ela está desvalorizando, e, com isso, fica mais barato investir nela. Ou seja, “comprar na baixa”.

Adiantando um pouco o assunto, caso essa compra de ações aconteça em larga escala, o normal é que o valor volte a subir, ou seja, a ação sofrerá uma valorização.

Por conta disso, é que sempre que você olha para um gráfico de ações, é comum ver várias subidas e descidas.

Comportamento do mercado: veja os principais picos do Bitcoin

Outro detalhe importante sobre a queda que o Bitcoin vem sofrendo, é que desde que a criptomoeda foi criada, em 2008, ela já sofreu diversas quedas históricas.

A primeira aconteceu em 2013, quando, após ultrapassar, pela primeira vez em sua história, o valor de Us$ 1 mil, a criptomoeda regrediu, e ficou até 2017, abaixo desse valor.

Em 2018, o Bitcoin sofre seu primeiro grande pico positivo, superando pela primeira vez a barreira de Us$ 10 mil, chegando a valer quase Us$ 20 mil.

Porém, da mesma forma como subiu, o preço da criptomoeda também caiu drasticamente, fechando aquele ano abaixo de Us$ 8 mil.

Após esse período a moeda se estabilizou até o fim do ano de 2020 e início do ano de 2021, quando ela teve o seu grande BOOM. Para se ter ideia, em abril do ano passado (2021), o Bitcoin ultrapassou a marca histórica de US$ 60 mil, pela primeira vez.

Isso fez com que muitos investidores liquidassem seus Bitcoins, fazendo com que a criptomoeda sofresse uma grande desvalorização nos meses seguintes, recuando seu valor para próximo de Us$ 30 mil, entre os meses de julho e agosto.

Porém, novamente aquela regra não escrita que apresentamos acima de “comprar na baixa, para vender na alta” se fez presente, e muitos investidores aproveitaram a chance de comprar o Bitcoin, que voltou a se valorizar, atingindo seu maior preço, em novembro, quando chegou a valer mais de US$ 66 mil (aproximadamente R$ 370 mil).

Veja abaixo o gráfico com o histórico da cotação do Bitcoin:

Ainda vale a pena investir em Bitcoin?

Falamos tudo isso, para mostrar que quem pensa em comprar Bitcoin, o momento atual é excelente, afinal de contas, a criptomoeda já mostrou que veio para ficar, e como sofreu uma grande queda, sua tendência é voltar a se valorizar nos próximos meses.

Como o valor do Bitcoin impacta vida do brasileiro comum

Assim como o Dólar, o Euro e outras moedas, o Bitcoin tem um grande peso na economia global, e quando ele se desvaloriza, o mercado inteiro sente.

Porém, para o brasileiro comum, a moeda não tem tanto impacto, a não ser que você seja um investidor. Caso contrário, sua preocupação deve ser maior com a Inflação e com a taxa Selic, afinal, são elas que impactam no preço de praticamente tudo no país.