Como juntar dinheiro em casal: Um guia completo

Poupar em casal vale a pena? Montamos um guia exclusivo para te ajudar a planejar a vida financeira a dois!

casal jovem feliz segurança cofrinho de porquinho ao fundo de uma casa, simbolizando Como juntar dinheiro em casal

Muitos casais têm parte ou quase toda a vida financeira juntos, dividindo os gastos e também as entradas de recursos, independente da atividade de cada um. Com isso, se torna muito importante saber as melhores formas de juntar dinheiro em casal e de como lidar com os desafios financeiros que irão surgir.

Existem muitas dúvidas ao redor do tema, desde as financeiras em si, passando por questões de funcionamento de contas e de investimentos conjuntos e até mesmo questões legais em caso de problemas ou separação.

Juntar dinheiro em casal pode ser desafiador, mas, por outro lado, pode ser também uma forma de juntos construírem o futuro.

Para aqueles que estão começando ou vão iniciar a vida em casal agora, assim como para aqueles que, apesar de estarem juntos há algum tempo, estão decidindo agora a juntar dinheiro para objetivos em comum, o planejamento é muito importante.

Por isso, preparamos este guia completo sobre juntar dinheiro em casal. Explicaremos as melhores maneiras para conseguir alcançar seus objetivos e responderemos as dúvidas mais comuns dos casais. Veja como ter uma vida financeira em conjunto mais tranquila!

Planejamento financeiro para casal: o que é?

O planejamento financeiro é uma ferramenta de administração e organização dos recursos e gastos, o que é essencial para qualquer pessoa ou negócio.

Isso não é diferente no quando tratamos dos casais e das famílias, pois a falta de organização e controle pode levar a problemas financeiros graves.

Quando se trata do planejamento financeiro em casal, outros fatores entram, pois, as duas pessoas que vão cuidar das finanças de forma conjunta podem ter ideias diferentes de como lidar com dinheiro, sobre o que deve ou não ser gasto e sobre formas de investimentos, por exemplo.

Além disso, o dinheiro (ou a falta dele) e a forma com que cada um gasta pode tornar-se uma das coisas que mais impactam no dia a dia dos casais, inclusive negativamente.

Prova disso, é que um estudo realizado pelo SPC, em parceria CNDL, mostrou que 46% dos casais brasileiros brigam por causa de dinheiro.

Como funciona?

O funcionamento prático vai depender de fatores diversos, como a renda de cada um, as necessidades e a realidade financeira dos cônjuges.

Sobretudo, a forma com que o casal, de maneira realmente conjunta, enxerga que seja melhor cuidar de seu dinheiro.

Ao longo do texto vamos ver várias formas possíveis para que esse planejamento funcione em diferentes cenários.

Mas alguns fatores podem valer para qualquer casal, como:

  • Abertura sobre o que cada um pode e deseja fazer
  • O casal chegar a um acordo sobre as prioridades do momento e do futuro
  • Fazer uma divisão justa dos pagamentos levando em conta a realidade financeira de cada um
  • Manter um mínimo de espaço para individualidade de cada um

Para o que serve?

O planejamento financeiro em casal serve, principalmente, para que os gastos em conjunto, como conta de água, luz, telefone, alimentação, aluguel, condomínio e outros, sejam divididos de maneira justa e que agrade ambos o máximo possível.

Além do planejamento poder garantir uma tranquilidade financeira momentânea, ele é essencial para a consolidação de planos futuros.

Com ele é possível realizar metas, como ter dinheiro para aquisição de um novo imóvel (seja por meio de um financiamento ou não), fazer a viagem dos sonhos ou se planejar para a chegada dos filhos e os gastos que isso acarreta, por exemplo.

Melhores maneiras para juntar dinheiro em casal

O planejamento do dia a dia é muito importante e se o casal já consegue ter um com controle sobre o que e como gasta, já é meio caminho andado para começar a guardar dinheiro em casal de maneira satisfatória para ambos.

Para se ter sucesso, é necessário levar em conta fatores que vão muito além das finanças na ponta do lápis, como constante diálogo, compreensão e confiança de um parceiro um com o outro é primordial.

Outra coisa importante é que na hora de guardar ou investir o dinheiro, o casal esteja fechado no mesmo objetivo para maior chance de dar certo.

Agora, de forma prática, vamos apresentar algumas formas do casal juntar dinheiro, como utilizando uma conta corrente conjunta, conta de investimento conjunta ou até mesmo dividindo uma caderneta de poupança. Confira!

Conta conjunta

Ter uma conta corrente conjunta não é essencial, mas é uma das formas de se ter um controle maior dos gastos do casal e, desta forma, conseguir poupar mais.

Para se ter uma conta conjunta não é necessário que as duas pessoas sejam casadas e nem mesmo estarem em uma união estável. Basta que ambas, de comum acordo, solicitem a abertura.

Com este tipo de conta é mais fácil o casal ter um maior controle do que é gasto e os dois devem estar de acordo para solicitação de empréstimo, grandes transferências ou forma de utilização de cartão de crédito, por exemplo.

Existem dois tipos de conta conjunta para o casal usar:

  • Conta conjunta solidária: Neste tipo de conta, qualquer titular pode fazer todos os tipos de movimentações financeiras de forma independente. E, no caso de débitos e dívidas, ambos respondem de forma solidária
  • Conta conjunta simples (ou não-solidária): Já neste tipo de conta é necessária a assinatura de cada correntista para fazer movimentações. Então, se for fazer uma transferência de valor, saque ou solicitar empréstimo, por exemplo, é necessária a assinatura dos dois membros do casal

Conta investimento

A maior parte das corretoras ainda não aceitam contas conjuntas de investimento. Das que aceitam, as principais são a Modal Mais e Daycoval Investe.

Cartão de crédito

Modalmais

  • Sem anuidade
  • Com cashback
VER COMO SOLICITAR

No caso da conta conjunta de investimentos, o casal precisa estar ainda mais alinhado, para que as decisões sobre o investimento agrade ambos.

Isso porque terão que decidir o valor a ser colocado em cada investimento, se querem investimentos de baixo risco, mas de menor lucratividade, ou com maior rentabilidade, mas que trazem riscos um pouco maiores.

Se precisam de investimento com liquidez para utilizar como uma reserva de emergência ou se querem investir pensando no futuro, por exemplo.

Poupança

A poupança também permite conta conjunta, e, diferente da conta corrente tradicional, ela tem alguma rentabilidade, porém o seu dinheiro estará valendo menos ficando guardado lá, visto que o dinheiro na poupança constantemente perde valor diante da inflação brasileira.

Com isso, investimentos de baixo risco, como CDBs, LCIs, LCAs, Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e outros podem fazer mais sentido financeiramente que a poupança para o casal.

Outra ótima opção, que é tão segura quanto a poupança e tem maior remuneração é o uso de uma conta digital com rendimento automático.

Entretanto, até o momento, nenhuma oferece conta conjunta e a opção seria estar no nome de um dos dois.

Como fazer um plano financeiro para casal?

Para um bom planejamento financeiro em casal é indispensável que haja um diálogo de alinhamento, para que ambos tenham noção do quanto têm de dinheiro, do quanto gastam mensalmente de forma fixa e, em média, de forma variável, e, se for o caso, qual o total das dívidas de cada um.

A partir destas informações que ambos precisam ter claridade e compartilhar de forma aberta, é que o planejamento do casal pode ser iniciado.

Para isso, devem levar em conta o quanto cada um tem de renda por mês, ver qual o gasto compartilhado do casal, como as despesas domésticas, por exemplo.

Além dos gastos da casa, existem outras contas a serem pagas de uso coletivo, como seguros, planos (como os de saúde), assinaturas que ambos utilizam (streaming de séries e músicas), transporte (caso seja compartilhado) e afins.

A divisão mais justa nem sempre é 50% a 50%. Se, por exemplo, uma das pessoas ganha 10 mil e a outra 6 mil por mês e os gastos conjuntos somam 8 mil, talvez seja mais indicado uma pessoa pagar 5 mil e a outra 3, sendo 50% da renda de cada uma.

Confira mais dicas de como dividir as despesas de forma justa e de como conseguir juntar dinheiro em casal!

  • Manter sempre o diálogo é a chave: Busquem sempre manter conversas sobre os gastos em conjunto, prioridades e objetivos individuais e do casal na vida financeira para que estejam alinhados o máximo possível.
  • Definam metas e mantenham o controle: Busquem definir metas mensais e anuais de gastos e tentem sempre segui-las à risca o proposto para conseguir poupar, investir e chegar aos objetivos de médio e longo prazo.
  • Tenham objetivos realmente em comum: Quando a razão pela qual vocês vão se esforçar para acertar as finanças representa realmente a vontade dos dois – seja planejamento para comprar um imóvel, ter uma vida mais tranquila, fazer a viagem dos sonhos, ou ter filhos – vai ser muito mais fácil conseguir os objetivos.
  • Mantenham a individualidade: Apesar dos gastos e até mesmo contas compartilhadas, é importante que cada um tenha parte do dinheiro para usar com o que quiser sem “dar satisfação”, seja para gastar com roupas, entretenimento em geral, saúde e beleza, presentes, restaurantes etc.
  • Tenham uma reserva de emergência: Problemas, muitas vezes, acontecem sem aviso prévio, o que torna importante construir uma reserva financeira de emergência. Além disso, como o pagamento é compartilhado, vocês devem estar preparados para a diminuição do salário ou até mesmo perda do emprego de um dos dois.

Vale a pena juntar dinheiro em casal?

Como quase tudo na vida, há suas vantagens e desvantagens. Na prática, só vocês dois vão poder responder essa pergunta, mas, normalmente, vale sim a pena juntar dinheiro em casal.

E o que não temos dúvidas, apesar das peculiaridades de cada tipo de relação e de cada casal, é o fato de ser extremamente importante e necessário haver um bom planejamento financeiro conjunto para uma vida a dois seja mais fácil e melhor.

Principais vantagens da vida financeira compartilhada

  • Possibilidade de aumentar o patrimônio do casal de forma mais rápida
  • Maior controle dos gastos como um todo
  • Um pode estimular o outro a chegar nos objetivos do casal
  • Trabalhar em parceria e de forma aberta pode aumentar as chances de sucesso financeiro e do relacionamento
  • Maior facilidade para investir e criar reserva de emergência que ajude o casal ou um dos dois individualmente em momentos como perda de emprego, doença ou outros problemas

Desvantagens de juntar dinheiro em casal

  • Pode aumentar as dificuldades no hora de uma possível separação do casal
  • Diminui a liberdade individual se não for feito da maneira correta
  • Aumenta a possibilidade de problemas em caso de infidelidade financeira, uma vez que o dinheiro dos dois fica acessível

Principais erros cometidos na hora de juntar dinheiro em casal

Alguns erros são comuns em muitos casais na questão financeira, sendo que alguns deles, mesmo que cometidos de forma unilateral, podem prejudicar muito o casal financeira e emocionalmente.

Vamos conferir os principais erros que você não deve cometer:

  • Falta de organização: Muitas vezes é programado colocar uma quantia exata ou um valor mínimo em um investimento, por exemplo, e pela falta de organização e controle o casal ou um dos dois gasta mais do que deveria e falta o dinheiro.
  • Infidelidade financeira: A traição financeira acontece quando uma das pessoas em uma relação esconde informações financeiras do outro, como dívidas, diminuição do salário ou gastos extras que impactam o casal. Ou, pior, quando se gasta a parte do que é do casal com coisas pessoais sem contar ou pedir, prejudicando as finanças do casal em geral.
  • Não terem os mesmos objetivos financeiros: É muito mais fácil se esforçar para juntar dinheiro – seja poupando ou fazendo renda extra – quando os dois têm objetivos em comum. Por isso, o diálogo aberto é extremamente importante para que o casal não trabalhe pelo objetivo de apenas um dos dois.
  • Não ser justo um com o outro: Os dois devem conversar bastante para não cometer injustiças. Os ganhos e gastos de cada um devem ser levados em conta para chegar a um modelo de vida financeira compartilhada que seja mais justo e que agrade os dois o máximo possível.
  • Ver o dinheiro do casal como propriedade sua: Independente do quanto ganhe cada um ou o quanto um dos dois quer ou precisa de dinheiro extra, é essencial entender que o dinheiro do casal pertence aos dois e que não deve ser gasto com algo pessoal sem ser expressamente combinado e aceito pela parceira ou parceiro.

Em caso de separação, como é feita a divisão das economias?

Essa é uma parte que nenhum casal quer pensar quando está em um começo de relação ou em um bom relacionamento.

Entretanto, a separação é algo muito comum e tem que se pensar em como ficará a parte financeira em caso de ruptura.

O ideal é já definir possíveis pendências no começo do relacionamento mais sério, antes mesmo de casas, para tudo estar pré-estabelecido, inclusive do ponto de vista legal.

No caso do casamento, dá para definir muitas coisas antes, já entre os namorados que não configurarem em uma relação estável, pode ser mais complexo.

Namorados

Se configurar uma relação estável, os bens adquiridos, investimentos feitos e dinheiro presente nas contas conquistado após o início do relacionamento pode ser dividido igualmente entre os dois, enquanto o que os dois tinham antes seguem os pertencendo.

Qualquer discordância pode ser definida por processos judiciais ou extrajudiciais.

No caso de um namoro que não é caracterizado como uma relação estável, em caso de discordância sobre o que pertence a cada um, o processo se torna ainda mais complexo.

Provavelmente, terá que ser feito a partir de acordo judicial, com apresentação dos argumentos, documentos e provas de cada um sobre os motivos de cada valor ou bem lhe pertencer.

Casados

No caso do divórcio, seguirá o pré-estabelecido no contrato do casamento, se foi com Separação total de bens, Comunhão parcial de bens ou Comunhão universal de bens.

Separação total de bens

Nesse caso, não há um patrimônio do casal, mas dois patrimônios, um de cada cônjuge. Em caso de divórcio, cada cônjuge fica com os seus bens, ou seja, permanece com os bens que já fazem parte de seu patrimônio.

Comunhão parcial de bens

Neste caso, os bens adquiridos de forma onerosa durante o matrimônio passam a integrar os bens do casal e serão divididos igualmente em caso de separação.

Os bens que cada um tinha antes do casamento seguem com o cônjuge que tem direito.

Além disso, os bens adquiridos de forma gratuita durante o matrimônio, como doação ou herança, por exemplo, não serão considerados bens do casal, e continuarão a pertencer exclusivamente ao cônjuge que recebeu a herança ou doação.

Comunhão universal de bens

Neste modelo, todos os bens pertencem igualmente ao casal, independente se foram adquiridos ao longo do matrimônio, se são fruto de doação ou herança e mesmo o que ambos já tinham de patrimônio antes passa a pertencer aos dois. Dessa forma, todo o patrimônio vai ser dividido igualmente, 50% a 50%.

Conta conjunta

Conforme o entendimento jurisprudencial dos tribunais aplica-se a regra do condomínio para conta conjunta.

O termo condomínio serve para definir coproprietários, ou seja, quando todos são donos de uma mesma coisa em conjunto.

Neste caso, independente se as pessoas são casadas, namoradas ou qualquer outra relação, o dinheiro pertence igualmente a ambos.

Com isso, independente de quem tenha depositado mais dinheiro na conta ou quem gastou mais, todo valor na conta é dividido aos dois na mesma proporção.

Com isso, se houver, por exemplo, 50 mil reais, cada um ficará com 25 mil reais da conta conjunta no momento do divorcio ou separação.

É possível fazer uma conta conjunta sem ser casado?

Sim, não é necessário nem mesmo ter união estável ou laços familiares. Qualquer pessoa, incluindo a possibilidade de serem mais de duas, podem solicitar a co-titularidade de contas bancárias.

O Bacen não impõe um limite de número de pessoas em uma conta conjunta, mas cada instituição vai fazer sua própria análise e tem seus critérios.

Logo, estar em um relacionamento relativamente recente ou serem namorados que ainda não moram juntos, não tendo reconhecimento judicial como união estável, não impedirá vocês de terem uma conta de casal, caso queiram.

Instituições como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander, por exemplo, oferecem conta conjunta.

A escolha de qual melhor atende o casal vai depender da análise que vocês fizerem sobre os serviços oferecidos e taxas cobradas por cada um dos bancos.

Melhores contas digitais conjuntas

Atualmente, poucos bancos digitais disponibilizam este serviço. Na maioria deles, só é possível ter contas correntes com um único titular.

Entretanto, a tendência é a inserção dessa modalidade com o passar do tempo. Abaixo listamos alguns bancos digitais que oferecem contas conjuntas que os casais podem usar:

Digi+

O banco Digi+, antigo Banco Renner, disponibiliza uma conta digital conjunta, podendo atender aos casais.

A abertura da conta é feita 100% online, no primeiro momento aberta como conta corrente tradicional e depois você pode fazer a solicitação de transformá-la em conta conjunta.

A conta digital Digi+ possui cartão de crédito, acesso 100% online utilizando o site ou app, além das opções de pagar contas pelo aplicativo e fazer transferências grátis via Pix, DOC ou TED da sua conta conjunta para qualquer conta.

Conta do Itaú

A Conta do Itaú é 100% digital e gratuita. A modalidade disponibiliza transações ilimitadas entre contas do Itaú e o cliente recebe um cartão com as funções débito e crédito internacional da Mastercard.

Mas, atenção, pois para vincular mais de uma conta é necessário solicitar o serviço diretamente ao banco.

Pacote Digital do Banco do Brasil

Mais econômica e digital, o pacote disponibilizado pelo Banco do Brasil oferece uma modalidade de conta corrente digital e sem tarifas que pode ser dividida com outra pessoa por meio de uma procuração.

Como vimos anteriormente, os grandes bancos oferecem opções de contas correntes conjuntas tradicionais.

Entretanto, os bancos digitais, que se destacam pela praticidade e por terem menores taxas que os tradicionais, ainda não possuem.

Contas de bancos digitais muito utilizadas no Brasil, como as do C6 Bank, Banco Inter, Original, Next, Neon, Nubank e outros, ainda não possuem a opção de conta conjunta.

Caso queira que a conta do casal seja em um deles, terá que escolher um dos dois para ser o titular. Normalmente, será melhor escolher o que tem maior renda e score de crédito.

Quem é o responsável por declarar os valores no IR?

Cada um fará sua declaração de Imposto de Renda de forma individual, como já fazia normalmente antes desta conta.

Se torna necessário declarar valores contidos na conta de forma diferenciada apenas se vierem de fontes não tributadas.

Se o dinheiro do seu salário for depositado ou transferido para conta conjunta, por exemplo, não haverá maiores problemas na hora de fazer a sua declaração anual do imposto de renda.