Apesar de ainda ser apenas uma proposta, a ‘famosa’ reforma tributária pode, e deve, impactar investidores de todos os tamanhos. Isso acontece porque entre as principais mudanças estão as regras de cobrança do Imposto de Renda para investimentos financeiros.

Por conta disso, nós, do Notícia Oficial iremos explicar, a seguir, como tal reforma impactará em sua vida, continue conosco!

O que é a reforma tributária

A reforma tributária nada mais é que uma alteração nas regras de como são feitas as cobranças de impostos, taxas e outras contribuições vigentes em uma nação. De acordo com a proposta atual, a ideia é simplificar os tributos brasileiros, criando um único imposto. Ou seja, isso pode acabar pessando no bolso de todos os contribuintes.

O que vai mudar com a reforma tributária?

Dessa maneira, tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas serão atingidos já que dentre as principais mudanças nos investimentos estão os seguintes tópicos:

• simplificação das alíquotas;
• fim da isenção dos rendimentos em fundos imobiliários para pessoa física;
• tributação de lucros e dividendos das empresas.

O que ela propõe: A unificação de seis tributos sobre o consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. O nome do imposto seria CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e teria alíquota única e igual para todos os setores. A troca dos impostos atuais pelo novo seria feita de maneira gradual, ao longo de 10 anos.

Quando a reforma tributária passa a valer?

Apesar de ter sido colocada em debate, a reforma tributária ainda é apenas uma proposta que precisa seguir o rito tradicional antes de ser efetivada. Protocolada no último dia 25 de junho, o projeto de lei (PL 2337/2021), a expectativa é que ela deva ter uma resolução até o fim do ano.

Porém, o rito tradicional é que ela seja votada em pleito da Câmara dos Deputados. Se não for aprovada, ela pode ser editada antes de ser colocada novamente em votação.

Já se aprovada, ela será enviada ao Senado, onde haverá um pleito entre senadores e se for novamente aprovada, ela se torna um projeto de lei que é enviado ao presidente, que poderá sancioná-la ou vetá-la.

Especialistas pedem calma

Em entrevista ao site Valor Econômico, Fernando Ferreira e Jennie Li, estrategistas da XP Investimentos afirmaram que este é apenas o início da discussão a respeito deste assunto e que ainda é muito cedo para qualquer um tomar decisões acerca da Reforma, afinal, ela ainda pode sofrer alterações e também não há garantias que seja aprovada.

“A proposta que foi enviada pode ser bastante diferente da que de fato será aprovada. A conclusão é que ainda há muita discussão para acontecer”, afirmaram os especialistas.