A pandemia do novo corona vírus, que vem se arrastando pelo Brasil desde o começo do ano, já fechou a porta de mais de 700 mil empresas e tirou emprego de mais de 3 milhões de pessoas.
Com a arrecadação caindo e sem prazo para melhora, o cenário atual trouxe uma série de incertezas para o governo e que fizeram a equipe econômica do planalto criar uma meta fiscal mais flexível para 2020 e 2021.
Com isso a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tem como responsabilidade orientar e elaborar o investimento do poder público, criou metas periódicas e ajustáveis que se adequam ao período de crise que estamos vivendo
Em abril de 2020 (no começou da pandemia), o valor do salário mínimo para 2021 era de R$1.075. Com o agravamento da crise e a permanência da pandemia, o governo não viu outra opção e teve que recuar na meta orçamentária, jogando pra baixo o salário mínimo.
Novo salário mínimo
A retração e o desaceleramento da economia foram gerados pela pandemia, que diminuiu a inflação, fazendo o governo reajustar o salário mínimo para R$ 1.067. Uma diminuição para se adequar ao novo cenário econômico de insegurança.
Mas talvez o maior problema do novo salário mínimo, será que o poder de compra do brasileiro irá cair. Mesmo com uma inflação baixa, o salário mínimo não está acompanhando e haverá perda no poder de compra.
Enquanto no governo Lula e Dilma, o poder de compra aumentou em praticamente todos os anos, no governo de Temer e Bolsonaro, o poder de compra caiu em praticamente todos os anos.
