Negociar a dívida ou pedir um empréstimo?

Se você está com dívidas, esse post pode te ajudar muito, pois mostraremos quando vale a pena pedir um empréstimo para pôr as contas em dia!

homens conversando

Negociar a dívida ou pedir um empréstimo? Então, essa é uma dúvida bastante recorrente. Isso porque, hoje mais de 40% dos brasileiros adultos possuem pelo menos um débito que não conseguem quitar.

Inclusive, o número de pessoas inadimplentes vem crescendo cada vez no país e tem se tornado alarmante. Dentro desse contexto, há sempre a preocupação em buscar soluções para sanar as dívidas.

Logo, buscando uma maneira de acabar de uma vez por todas com essa dor de cabeça, muitas pessoas recorrem ao empréstimo para pagar os débitos e focar somente em uma parcela mensal.

Contudo, antes de fazer isso, alguns pontos precisam ser analisados para concluir que de fato essa é realmente a melhor decisão

Afinal de contas, o empréstimo é considerado também uma dívida, certo?

Além disso, existe a possibilidade de negociar o débito, que bem mais vantajoso para quem já tem uma determinada quantia em mãos.

Entretanto, ambos precisam ser avaliados antes de decidir a ação a ser tomada.

Sendo assim, veja abaixo qual é a melhor alternativa para eliminar os débitos: negociar a dívida ou pedir um empréstimo?

Saiba quanto você deve

Antes de tomar qualquer tipo de decisão para solucionar o seu problema, é preciso ter em mãos todas as informações referentes ao seu débito.

Então, a dica é anotar alguns dados importantes sobre ele em um papel ou planilha do Excel, como:

  • Quem são os credores;
  • Qual o valor total do débito;
  • Quantia que deve ser pago por mês;
  • Previsão para pagamento;
  • A porcentagem de juros que são cobrados.

Assim, você deve realizar uma revisão de todas as contas que estão atrasadas, somando tudo. A partir disso, veja o quanto você precisa para quitar tudo à vista.

Faça uma análise real da sua situação financeira

Agora que você tem consciente de quanto deve, separe um tempo para colocar todas as suas finanças em ordem.

Dessa forma, faça uma análise dos seus extratos financeiros e passe uma espécie de “pente fino” para saber com exatidão para onde o seu dinheiro está indo.

Portanto, veja quais as despesas podem ser eliminadas do seu orçamento e o quanto é possível reservar por mês para quitar a dívida.

Sem sombra de dúvidas entender a origem do débito é de fundamental importância para que o problema ocorra novamente no futuro.

Além disso, é válido planejar fazer uma renda extra para suprir o valor que precisa para quitar suas parcelas, estabelecendo limites para serem gastos no supermercado e até mesmo no lazer. Com certeza isso vai te ajudar a ter um maior controle sobre a sua vida financeira.

Como negociar a dívida?

Sabendo exatamente o que se deve e o quanto de dinheiro terá disponível por mês para quitar o débito, chegou o momento de negociar a dívida.

Visite o credor

O ideal é ir direto ao credor para buscar um acordo, mas é importante aceitar apenas a proposta que estiver de acordo com seu bolso.

Então, chegue ao local ciente do valor total das parcelas que você pode se comprometer por mês e do valor dos juros que irão incidir sobre elas.

O bom é que os credores, normalmente, oferecendo bons descontos e excelentes opções de parcelamento, com juros baixos.

Afinal de contas, assim como você está interessado em pagar, eles também querem receber, por isso eles ofertam opções vantajosas.

Participe dos mutirões de negociações de dívidas

Tradicionalmente, os bancos ou órgãos de proteção ao crédito como o Serasa, promovem eventos com possibilidade de renegociar as dívidas e o abatimento pode ser de até 95% do valor total do débito. Logo, é algo que vale a pena conferir.

Trocando a dívida mais cara por uma barata

Caso chegue à conclusão de que é mais interessante pedir um empréstimo para quitar a dívida, utilize o montante como poder de barganha diante dos gerentes das instituições financeiras na qual você tem o débito antigo.

Ora, não desperdice a oportunidade e experimente ir em busca de outras modalidades de crédito que podem te oferecer a quantia para quitar o débito e facilitar o pagamento com parcelas menores.

Hoje no mercado existem opções que apresentam taxas reduzidas que podem atender as suas necessidades, como é o caso do empréstimo com garantia e o empréstimo consignado, que são excelentes para trocar uma dívida cara, por uma mais em conta.

Contudo, não se esqueça que caso opte por pedir o empréstimo ele não pode comprometer mais do que 30% da sua renda atual.

Negociar a dívida ou pedir empréstimo – Qual o melhor?

Essa pergunta não tem uma resposta estabelecida, visto que tudo depende do seu perfil, do valor que se deve e do resultado das negociações.

Caso você tenha feito uma análise do seu orçamento e negociação do débito, viu que é possível diminuir os gastos e pagar as parcelas com juros pequenos. Então, nesse caso, não é interessante fazer a contratação de um empréstimo.

Contudo, se você tem uma dívida grande, como de cheque especial ou cartão de crédito que cobra 300% ao ano, mesmo que se tenha condições de fazer o pagamento, certamente é bem mais interessante pedir um empréstimo consignado, uma vez que os juros dele é de 30% ao ano.

Portanto, tudo depende da sua situação e é preciso fazer uma análise cuidadosa dela.

Conclusão

Negociar a dívida ou pedir um empréstimo não é uma decisão fácil, mas agora você já sabe exatamente como se portar diante desse tipo de impasse, não é mesmo?

Na dúvida, pense no que é mais barato para o seu bolso, isto é, onde terá os menores juros, pois assim não tem erro!