As finanças na pandemia não estão nada agradáveis para os setores do comércio e indústria no Brasil e pior ainda para os brasileiros, visto que milhões estão desempregados e sem renda.
Para fazer o levantamento desse impacto da pandemia na economia brasileira, nesta terça-feira (15 de setembro), o Ministério da Economia divulgou, por meio do Diário Oficial da União (DOU), uma lista com os 34 setores da economia que mais foram afetados pela pandemia do novo coronavírus.
Abaixo, você confere quais setores ocupam o topo da lista.
Setor artístico e do transporte aéreo foram os mais afetados
Na lista, divulgada pelo Ministério da Economia, consta na primeira posição os setores de atividades artísticas, criativas e de espetáculos e, na segunda posição, está o setor do transporte aéreo.
O distanciamento social, principal medida utilizada para conter a pandemia, fez com que muitas casas de show, teatros, cinemas e outros estabelecimentos do setor fechassem as portas para o público. Com o fechamento, muitos trabalhadores perderam suas fontes de renda.
Em razão disso, o Governo Federal criou uma lei que visa auxiliar financeiramente os artistas e demais trabalhadores do setor. A Lei Aldir Blanc, que leva o nome de um compositor da música brasileira, contará com um fundo de R$ 20 milhões,
As medidas de contenção ao coronavírus também afetaram o setor aéreo, já que muitos países não permitiram voos estrangeiros. Além disso, a diminuição das viagens turísticas também contribuiu para a crise no setor, fazendo com que ele ocupasse a segunda posição no levantamento do Ministério da Economia.
Os setores menos afetados
A produção de móveis e produtos industriais ocupou o penúltimo lugar da lista divulgada pelo Ministério da Economia. O setor menos afetado foi o de comércio em lojas especializadas.
Ao observar a lista, é possível perceber que os setores que ocupam as últimas posições, são aqueles que não tiveram seus serviços afetados pelo distanciamento social.
Veja a lista completa
Abaixo, você confere, de forma integral, a lista publicada no Diário Oficial da União, com todos os 34 setores mais afetados pela pandemia,.
- Atividades artísticas, criativas e de espetáculos
- Transporte aéreo
- Transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros
- Transporte interestadual e intermunicipal de passageiros
- Transporte público urbano
- Serviços de alojamento
- Serviços de alimentação
- Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias
- Fabricação de calçados e de artefatos de couro
- Comércio de veículos, peças e motocicletas
- Tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
- Edição e edição integrada à impressão
- Combustíveis e lubrificantes
- Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores
- Extração de petróleo e gás, inclusive as atividades de apoio
- Confecção de artefatos do vestuário e acessórios
- Comércio de artigos usados
- Energia elétrica, gás natural e outras utilidades
- Fabricação de produtos têxteis
- Educação privada
- Organizações associativas e outros serviços pessoais
- Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis
- Impressão e reprodução de gravações
- Telecomunicações
- Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos de propriedade intelectual
- Metalurgia
- Transporte de cargas (exceto ferrovias)
- Fabricação de produtos de borracha e de material plástico
- Fabricação de máquinas e equipamentos, instalações e manutenções
- Atividades de televisão, rádio, cinema e gravação/edição de som e imagem
- Saúde privada
- Fabricação de celulose, papel e produtos de papel
- Fabricação de móveis e de produtos de indústrias diversas
- Comércio de outros produtos em lojas especializadas
