Assim como as finanças foram afetadas positivamente com a notícia de que novas vacinas contra o coronavírus tinham sido aprovadas para imunizar a população mundial, também serão impactadas neste momento de incerteza sobre a produção e distribuição das vacinas, porém dessa vez, de forma negativa.
O mercado de ações farmacêuticas cresceu muito no último ano, fazendo com que empresas triplicassem seus ativos na bolsa de valores. Entretanto, com toda essa polêmica de que ainda não se tem como vacinar todas as pessoas, como será que o mercado financeiro irá se comportar? Será que essa área continuará sendo de bom investimento?
Bom, como os investidores já sabem, o mercado de ações é altamente influenciável e não apenas com relação às notícias locais, mas com tudo o que circula pelo mundo, seja questão política, financeira, na área da saúde, educação, enfim.
Por essa razão, é de se esperar que o atual cenário impacte os investimentos de renda variável, que é o caso da bolsa de valores. Então, vamos conferir a seguir mais sobre como a falta de insumos para a produção de vacinas irá influenciar em suas aplicações! Vamos lá?!
Como ficarão as finanças com a crise na produção das vacinas?
Aqui no Brasil, a falta de insumos para a produção da CoronaVac e a Vacina de Oxford está tornando o processo de vacinação mais complicado no país e isso influencia diretamente o mercado financeiro.
A boa notícia é que tanto a bolsa de valores brasileira (B3) quanto às outras ao redor do mundo tendem a reagir muito mais às expectativas para o futuro do que o atual momento. Por isso, por mais que agora se tenha alguns desencontros políticos com relação à vacina, o que se espera é que tudo se resolva em pouco tempo.
Dessa forma, seja pela falta de matéria-prima, logística ou os meios e condições de produção que estão dificultando a implementação da vacina, a perspectiva é que essa questão de saúde pública não afete tanto assim o mercado de ações.
Além do mais, a nossa bolsa também acompanha as notícias mundiais e, de modo geral, o mercado financeiro mundial está bem resolvido quanto a isso.
A expectativa é que para os próximos meses se tenha encaminhado a solução para essa crise gerada pela pandemia em 2019.
Assim, pode ficar despreocupado, pois as finanças em tempo de crise tendem a ser positivas.
E por mais que a bolsa de valores brasileira não esteja em sua máxima histórica, os resultados tem sido bem positivos.
Antes da crise, a B3 estava em 119 mil pontos e no início da pandemia baixou para 60 mil pontos, uma queda de quase 50%.
Porém, agora em 2021 a bolsa subiu para mais de 120 mil pontos!
Isso significa que as incertezas sobre a quantidade das vacinas não estão gerando grandes estragos financeiros no mercado de ações.
O que esperar para o futuro?
Como os investimentos em renda variável sofrem impacto direto das expectativas futuras, no momento, os brasileiros podem ficar bastante otimistas.
Resumidamente, a bolsa de valores brasileira está praticamente no mesmo nível que antes da pandemia, o que é ótimo, já que se trata de um assunto delicado e que afeta e muito as finanças mundiais.
Então, mesmo com todas as incertezas mencionas para a produção e distribuição das vacinas aqui no Brasil, a perspectiva é positiva.
O mercado financeiro tende a reagir bem, visto que o índice Ibovespa deve continuar melhorando cada vez mais em médio prazo.
Inclusive, as ações farmacêuticas na B3, influenciadas pelo Ibovespa, mostram que o investidor de médio prazo está menos suscetível a volatilidade do mercado.
Além disso, deve-se preocupar aquele investidor que busca resultados mais rápidos, como as ações durante a semana até um trimestre de aplicação.
Esse investidor sim sofre mais influência negativa da volatilidade em seus rendimentos, pois em curto prazo a incerteza sobre a vacinação é mais expressiva.
Portanto, se você tem investimentos na bolsa de valores, via regra geral, pode ficar despreocupado quanto as suas finanças.
A atenção deve ser maior para os casos de investimentos de curto prazo, pois esses são afetados diariamente com o sob e desce do mercado.
No mais, pode continuar investindo em renda variável, pois os especialistas financeiros acreditam que com o desenrolar da situação, as ações se valorizem ainda mais!