Empreendedorismo em tempos de crise: 6 soluções para continuar crescendo na pandemia

Acompanhe neste post quais são as 6 dicas de ouro para fazer seu negócio prosperar em meio a crise econômica mundial

casal de empreendedores em frente ao seu negócio próprio

O empreendedorismo em tempos de crise não é para os fracos e, ao contrário do que se esperava, abrir o próprio negócio foi a solução para milhões de brasileiros.

De acordo com dados do Portal do Empreendedor, o número de Microempreendedores Individuais (MEI) em 2020 cresceu cerca de 15% em relação ao mesmo período de 2019.

Além disso, há no Brasil atualmente 7,5 milhões de micro e pequenas empresa, que somadas aos MEI’s, representam aproximadamente 30% do PIB brasileiro.

O problema é que, principalmente os pequenos negócios, devem sofrer grande impacto durante a pandemia do coronavírus, já que em muitos locais está tendo o fechamento do comércio.

Segundo o CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), estima-se que o setor de comércio e serviços aqui no país sofra um impacto negativo de R$ 100 bilhões.

Contudo, nem tudo está perdido, pois mesmo com as medidas de isolamento social, os brasileiros continuam consumindo. 

Por isso, é fundamental descobrir formas de continuar faturando com o empreendedorismo na crise.

Então, se você tem um negócio próprio e não deseja que esse “feche as portas”, saiba que é hora de agir!

Para isso, preparamos este guia com 6 dicas de ouro para empreendedorismo em tempos de crise no Brasil, isto é, 6 soluções para continuar ganhando dinheiro e mantendo seu negócio ativo! Confira!

1. Saiba fazer ajustes na produção e tenha um planejamento

O que muda no empreendedorismo com a crise? Bom, sem sombra de dúvidas uma das grandes mudanças é com relação à procura de produtos e serviços.

Com salários reduzidos e até mesmo sem emprego, as pessoas estarão mais contidas na hora das compras e assim, o empreendedor precisará ajustar sua produção.

O que os especialistas em finanças recomendam então neste momento é que se monte uma estratégia de crise, isto é, um plano de negócios para a sobrevivência da empresa.

É fundamental que nesse planejamento você defina metas e ações realistas e objetivas, assim como acompanhe frequentemente seus resultados.

Além disso, será necessário economizar e otimizar os processos, pois caso contrário, as chances de seu negócio falir é grande, infelizmente. 

2. Revise os contratos com seus fornecedores

O empreendedorismo na crise econômica requer cautela e planejamento e sendo assim, é indispensável rever alguns contratos. 

Isso porque a parceria com fornecedores pode acabar se tornando desproporcional neste momento, já que o negócio pode estar tendo um menor faturamento.

Um desses exemplos é com relação aos contratos de locação do espaço físico, que em meio à crise, o empreendedor pode não ter dinheiro suficiente para pagar o valor integral.

No caso dos pontos comerciais localizados em shoppings, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping anunciou que esses serão isentos do valor do aluguel durante o fechamento dos empreendimentos devido à pandemia.

Sendo assim, a dica é tentar negociar valores e prazos durante a pandemia e caso não seja possível chegar a melhores condições, busque cumprir com os contratos com indispensáveis ao negócio.

3. Fique atento ao pagamento dos impostos

Os impostos são um dos grandes vilões do empreendedorismo na crise atual e por isso, o governo lançou algumas medidas para ajudar nesse sentido.

Uma delas é referente ao adiamento do vencimento dos impostos federais relativos ao Simples Nacional (regime tributário exclusivo para micro e pequenas empresas).

Segundo o Sebrae Nacional, essa prorrogação irá beneficiar cerca de 5 milhões de empresas do Simples Nacional e 10 milhões de MEI’s, num volume total de aproximadamente R$23 bilhões. 

Além disso, de acordo com a regulamentação da MP 927/2020, o pagamento do FGTS também foi prorrogado.

Além disso, com tal medida, o FGTS também poderá ser pago em até 6 parcelas.

4. Pagamento aos bancos

Conforme anunciou a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as cinco maiores instituições financeiras do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco e Santander) prorrogarão o vencimento de dívidas.

O acordo estabeleceu o adiamento, por 60 dias, das dívidas tanto das micro e pequenas empresas quanto dos correntistas pessoas físicas. 

 Contudo, a decisão não inclui às despesas referentes ao cartão de crédito e cheque especial, assim como não se estende aos boletos de consumo (contas de luz, água e telefone) e tributos. 

Além disso, é importante mencionar que a medida só é válida para os contratos que estão em vigência, com todas as contas em dia.

Fica a critério de cada banco definir o novo prazo de pagamento e as condições do mesmo.

O Banco do Brasil anunciou a liberação das operações de crédito, a fim de garantir a liquidez financeira das micro e pequenas empresas.

O mesmo banco também anunciou que será possível prorrogar até duas parcelas, que serão colocadas ao final do cronograma de pagamentos, com a incidência de juros sendo diluída ao longo do cronograma.

5. Invista nas vendas online e/ou no sistema delivery

Para quem está sofrendo com o empreendedorismo em tempos de crise, a solução pode ser justamente investir na presença digital e nas vendas delivery.

A recomendação do Sebrae para vencer a crise é apostar nas vendas feitas pela internet (especialmente nas redes sociais), assim como nas entregas a domicílio.

Por mais que não seja o foco do seu negócio, é muito mais interessante se adequar as novas necessidades do mercado neste momento do que deixar de vender, concorda?

Então, se o seu segmento de mercado permitir, inove e comece a investir seus recursos no mundo online e no delivery.

O aplicativo iFood inclusive criou um fundo de R$50 milhões com uma série de medidas para ajudar restaurantes durante a pandemia. 

6. Site para antecipar compras

Com o intuito de auxiliar os pequenos negócios a manterem seu fluxo de caixa no atual momento, a fintech Cora lançou o “Compre dos Pequenos”.

Como o próprio nome sugere, a ideia é ajudar a movimentar as vendas dos microempreendedores.

Na prática, o cliente adquire no site um voucher de um estabelecimento cadastrado. Após a crise, o voucher pode ser utilizado para a compra de produtos/serviços no local.

A grande vantagem é que não há taxas nem para o cliente que compra o voucher nem para o pequeno negócio.

Essa é uma forma de antecipar as receitas dos pequenos negócios, garantindo assim uma “sobrevida” durante a pandemia.

Portanto, essas foram as nossas 6 dicas de empreendedorismo em tempos de crise, gostou?

Esperamos ter lhe ajudado a perceber que é possível sim manter o seu negócio de pé mesmo durante a atual crise econômica que estamos passando!

O que muda no empreendedorismo com a crise é justamente a forma como as novas relações se darão, sejam essas com os clientes, fornecedores ou bancos.

Então, se você tem um pequeno negócio e está tendo dificuldades financeiras, saiba que a hora de mudar e inovar é agora!