Conseguir o melhor empréstimo, mesmo que ninguém queira passar por essa situação, pode ser a saída para evitar um problema muito maior.
Para não se complicar ainda mais financeiramente, saber escolher o melhor empréstimo, ou seja, aqueles com os menores juros do mercado, será essencial.
Por exemplo, o cheque especial e o crédito rotativo são maneiras muito fáceis de se conseguir um empréstimo, mas os juros são quase impossíveis de pagar. Escolher essas opções é ter a certeza de pagar um valor muito mais alto do que o próprio empréstimo.
Veja nesse texto os tipos de empréstimo que você pode solicitar e saiba como conseguir o melhor empréstimo para o seu bolso.
Como conseguir o melhor empréstimo?
O primeiro passo para conseguir o melhor empréstimo é conhecer os pontos positivos e negativos das opções existentes.
É essencial fazer um empréstimo formal e de acordo com as leis. Assim, você evita problemas muito maiores e possui todo respaldo da legislação.
Existem diversas opções dentro do mercado e fica difícil saber qual é a certa para resolver o seu problema, não é mesmo?
Veja abaixo as principais características de cada tipo de empréstimo e escolha qual deles é o melhor para o seu bolso.
Antecipação da restituição do imposto de renda
Nessa opção, você vai receber a restituição do imposto de renda antes da data prevista pela Receita Federal. Para isso, é só pedir o crédito no banco indicado na sua declaração.
Esse dinheiro a mais pode fazer toda diferença no seu orçamento. É importante ficar de olho, pois os lotes da restituição são informados aos contribuintes entre junho e dezembro anualmente.
O valor é debitado da conta do contribuinte no momento em que a restituição oficial for liberada. A cobrança de juros é de 3,13% mensal. Caso exista alguma inconsistência no valor da Declaração do Imposto de Renda, o valor pode ser bloqueado.
Antecipação do 13° salário
Assim como a restituição do imposto de renda, o 13° salário também pode ter seu valor antecipado. Mas, para liberar esse valor, o banco irá cobrar juros até a data em que o benefício seria pago.
Essas taxas de juros podem variar de 2,11% a 4,59%. O valor é descontado no dia do vencimento estipulado. Sendo assim, você corre o risco de não conseguir pagar o empréstimo
Também é importante lembrar que, se você escolher essa opção, não irá ganhar o 13° salário na data normal, que é quando grandes impostos são cobrados dos brasileiros, como IPVA e IPTU.
Cheque especial
O cheque especial é um limite de crédito oferecido para pessoas e pré-aprovado pelo banco. Ele é concedido de acordo com a movimentação financeira da sua conta.
Sendo assim, ele funciona como uma extensão do saldo bancário. Então, significa que você pode usar quando precisar.
Porém, as taxas são altíssimas, podendo chegar até 500% ao ano! Em sua maioria, as taxas são cobradas quando não há mais valor em saldo, obrigando o uso do cheque especial.
Crediários
O crediário é um tipo de crédito oferecido diretamente ao consumidor. Pode ser ofertado por comerciantes ou por instituições financeiras.
Para quem está sem dinheiro, verá que o acesso ao produto será facilitado usando um crediário. O prazo para quitar a dívida é de até 4 anos, ou 48 meses.
O grande número de parcelas pode ser benéfico em um primeiro momento, mas é importante lembrar que o juros será acrescido com o passar do tempo.
Empréstimo consignado
É uma das formas de conseguir um empréstimo mais indicada por especialistas financeiros. Isso porque ela oferece mais segurança e facilidades. Porém, as únicas pessoas que podem solicitar esse crédito são aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos.
As parcelas do empréstimo são descontadas automaticamente do salário ou do benefício do INSS todos os meses.
Nesse modelo, os bancos têm garantia de que receberão o dinheiro do empréstimo de volta. Por isso, os juros são menores, podendo chegar a 2,08% para aposentados e pensionistas do INSS e 2,05% para servidores públicos.
Crédito rotativo
Esse modelo de crédito nada mais é do que pagar o valor mínimo da dívida do cartão de crédito proposto pelo banco. Ou seja, você tem um limite de crédito maior durante o pagamento da parcela.
As pessoas enxergam essa possiqbilidade como algo bom nos momentos em que elas gastam mais do que poderiam pagar.
Mas, essa é a principal forma de endividamento do país, prejudicando 76% das famílias brasileiras em 2017, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
Isso acontece porque os juros dessa opção de crédito são muito altos, podendo chegar a 400% ao ano.
Refinanciamento de imóvel
O imóvel da pessoa pertence ao banco até que ela consiga quitar a dívida. Essa modalidade é pouco conhecida no Brasil e possui juros baixos em comparação com as outras opções.
Mas, precisa ser autenticada em cartório, o que gera custos adicionais, como registro, avaliação e análise jurídica do imóvel.
Nesse caso, o prazo para quitar a dívida é de até 20 anos. Porém, há chances de perder o imóvel no caso de inadimplências.
Os juros são de 1,05% ao mês, somados com a correção do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado). Porém, há chances de perder o imóvel no caso de inadimplências.
E aí, já sabe como conseguir o melhor empréstimo? Então comente e compartilhe com mais também vejam.