Para a alegria de muitos brasileiros, ao que parece, o auxílio emergencial 2021 será prorrogado. A notícia foi anunciada por integrantes do governo federal nesta sexta-feira (12/02/2021). Entretanto, mesmo que o presidente Jair Bolsonaro tenha consciência da importância do valor a milhares de famílias brasileiras, o valor e o número de parcelas ainda seguem em estudo.
Vale lembrar que o benefício no ano passado pagou cerca de R$288 bilhões a quase 70 milhões de brasileiros, durante os 9 meses que esteve em vigor.
Segundo um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), sem esse benefício social, aproximadamente 23 milhões de pessoas no Brasil entrariam na situação de extrema pobreza (confira mais detalhes aqui).
Por isso, o governo estuda se o auxílio emergencial será prorrogado, considerando que o impacto causado pela pandemia ainda é muito grande na vida de milhares de famílias brasileiras. O problema é que o benefício e outras despesas da pandemia geraram um impacto muito grande nas contas públicas.
De acordo com dados do Ministério da Economia, foram gastos mais de R$600 bilhões no combate a pandemia, o que representa quase 10% no nosso PIB (Produto Interno Bruto).
Por isso, é preciso cautela e muita análise financeira antes de liberar novamente o auxílio emergencial, visto que o país já vinha enfrentando uma crise em suas contas e esse gasto inesperado agravou a situação.
Então, o governo estuda uma nova proposta para o auxílio emergencial extensão, só que pensando em um valor menor e em mais parcelas, para servir de complemento a renda das famílias, enquanto a vacinação está ocorrendo e a vida não volta ao normal.
O que o governo está pensando para o novo auxílio emergencial 2021
O governo federal defende a liberação de mais quatro parcelas do benefício no valor de R$250,00, o que chegaria próximo ao auxílio emergencial prorrogado (R$300,00) e não causaria um desequilíbrio tão grande nas contas públicas do ano, que com certeza já entrou no vermelho. Assim, ambos sairiam ganhando.
Porém, a equipe econômica da união acredita que esse valor ainda está acima do teto máximo orçado para o ano. Por isso, uma das discussões sobre o assunto seria a diminuição no valor das parcelas, onde muitos acreditam que o mais sensato seriam duas de R$250,00 e mais duas de R$200,00.
Pode parecer uma diferença pouca avaliando assim, mas imagine se considerarmos 70 milhões de famílias…
Quem terá direito ao benefício aprovado?
O número de pessoas que irão receber o benefício influencia diretamente na decisão do governo, afinal, quanto mais pessoas receberem o auxílio, maior o gasto público.
É justamente por isso, que além do valor e número de parcelas, estuda-se a quantidade de brasileiros que serão beneficiados com o novo auxílio.
Segundo relatos de integrantes do governo federal, o auxílio emergencial 2021 será pago a 50% dos beneficiários do ano passado, ou seja, aproximadamente 35 milhões de pessoas.
Assim, o ministro da Economia Paulo Guedes acredita que o novo valor chegue próximo a média paga aos beneficiários do bolsa família, causando menos impacto nas contas da união.
Assim, os integrantes da equipe econômica acreditam que a nova rodada do auxílio irá funcionar como uma “PEC de guerra”.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nada mais é do que uma atualização à ementa constitucional, sem a necessidade de convocar uma nova assembleia constituinte.
Com isso, acredita-se que o novo auxílio funcione para todas as situações de excepcionalidade que o país vir a enfrentar.
Por fim, o presidente da república acredita que o auxílio emergencial 2021 não irá demorar a ser efetivado realmente.
Isso porque como será discutido como PEC, em situação de calamidade pública, a proposta pode levar menos de uma semana para tramitar e ser aprovada no congresso.
Então, só nos restar aguardar e torcer que o auxílio emergencial será prorrogado em breve, para ajudar milhões de brasileiros a sobreviverem durante a crise financeira que o país se encontra!