Taxa de desemprego atinge seu maior índice em agosto

Taxa de desemprego aumenta no Brasil, chegando a mais de 14% dos trabalhadores ativos!

desemprego cresce em agosto

O IBGE divulgou, no dia 18 de setembro, novos dados sobre a taxa de desemprego no país. Na última quinzena de agosto, o índice atingiu o percentual de 14,3%, que configurou em um aumento de 1,1% em relação à semana anterior (13,2%). 

Os dados foram obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (Pnad), que tem como objetivo estimar o número de pessoas com sintomas associados ao COVID-19 e o impacto da pandemia no mercado de trabalho. 

Os índices de agosto são os maiores da série histórica registradas desde o início do Pnad, que estava em 10,5%. 

A quantidade de pessoas que não estava trabalhado corresponde a 74,4 milhões de pessoas. Dentre esse número, 26,7 milhões (35,8% desta amostra) informaram que desejam voltar a trabalhar. Já 16,8 milhões de pessoas, que correspondem a 22,6% da amostra, disseram que querem voltar a trabalhar, mas não procuravam emprego por causa da pandemia ou por não encontrarem trabalho na região onde vivem.

Flexibilização do isolamento social e o retorno na busca por emprego

O IBGE também divulgou os dados da Pnad relacionados à adesão da população brasileira ao isolamento social. Segundo o IBGE, a quantidade de pessoas cumprindo as medidas caiu entre a última semana de agosto e a semana anterior. 

Na última semana de agosto, o total de pessoas cumprindo as medidas de isolamento social era de cerca de 38,9 milhões. O número é 6,5% menor em relação à semana anterior, em que 41,6 milhões de pessoas estavam em suas casas cumprindo as medidas de isolamento social.

A coordenadora do Pnad, Maria Lucia Vieira, relaciona a redução do número de pessoas em isolamento social ao aumento na busca por emprego, o que proporcionou uma maior movimentação dentro do mercado de trabalho.

O número de pessoas em casa cumprindo as medidas de isolamento social, saindo somente quando necessário, permaneceu estável na última semana de agosto. Esse número é composto por 88,6 milhões de pessoas, o que corresponde a 41,6% da população brasileira. 

Houve também estabilidade no número de pessoas que não fizeram nenhum tipo de restrição, correspondendo a 5 milhões de brasileiros, e no número de pessoas que apenas reduziram o contato com outras pessoas, mas que saem de casa e recebem visita, que é de 77 milhões de brasileiros.

Já o número de trabalhadores empregados que estavam afastados de seu trabalho devido ao isolamento social caiu na última semana de agosto. De acordo com o IBGE, 363 mil pessoas saíram dessas condições, fazendo com que o número de trabalhadores afastados caísse para 3,6 milhões. Em relação ao total de pessoas empregadas, que é de 82,2 milhões, a quantidade de pessoas afastadas devido à pandemia corresponde a 4,4%.