Paulo Guedes, ministro da Economia aqui no Brasil, anunciou nesta terça-feira (08/06) durante um evento do Bradesco BBI que é quase certo que o auxílio emergencial será prorrogado por mais três ou quatro parcelas, logo após o fim do pagamento nesta nova rodada.
O principal motivo para isso é o efeito da pandemia do coronavírus na economia brasileira, que prejudica principalmente as famílias de baixa renda e as empresas de menor porte.
Além disso, segundo o ministro, estender o benefício é uma medida para ganhar tempo enquanto a taxa de vacinação da população avança.
Ou seja, enquanto muitos brasileiros continuarem sem vacina, a vida não volta ao normal e consequentemente é preciso pensar em estratégias para ajudar essas famílias, especialmente com relação ao aspecto financeiro.
Auxílio emergencial será prorrogado mesmo?
A proposta do auxílio emergencial extensão ainda está em discussão, mas o que se sabe até o momento é que o benefício irá acompanhar o avanço da vacinação no Brasil.
De acordo com a maioria dos governadores dos estados brasileiros, a expectativa é que até o mês de setembro toda a população adulta esteja devidamente vacinada. Assim, a ideia é que o auxílio se estenda até essa data ou até outubro, caso haja a necessidade.
Cabe salientar que a decisão final sobre a prorrogação ou não do benefício depende do presidente Jair Bolsonaro.
Após o fim do auxílio emergencial, está prevista a implementação do novo Programa Bolsa Família, no qual serão feitos alguns ajustes.
Custo do novo auxílio emergencial
As novas parcelas do auxílio emergencial 2021 irão custar aos cofres públicos mais de R$18 bilhões, pensando em mais duas parcelas adicionais.
Desse valor, R$7 bilhões virão da sobra em caixa que governo tem do próprio programa, isto é, um valor aprovado e disponível no orçamento da União referente a um montante da rodada anterior que provavelmente não será gasto.
Já os outros R$11 bilhões que faltam para complementar à prorrogação do benefício devem vir de crédito extraordinário, a ser enviado ao Congresso Nacional.
Efeito do auxílio emergencial na economia
O pagamento do auxílio emergencial 2021 sem dúvida alguma está ajudando a movimentar o mercado, favorecendo a recuperação da economia brasileira.
Conforme relatou Paulo Guedes, o crescimento econômico do país ao longo dos meses está se superando.
Estava previsto uma alta de 3,2% na economia e até o momento esse índice já passou para mais de 4%. Inclusive, alguns especialistas financeiros já estão calculando um aumento de 5% da economia no Brasil para este ano.
Além disso, Guedes também reforçou que o país está diminuindo o déficit nas contas públicas deste ano, sem a necessidade de sacrificar programas de combate à pandemia.
Atualmente, o Ministério da economia acredita em um crescimento do PIB (Produto Interno Público) de 3,5%, baseado no último levantamento feito pelo Boletim MacroFiscal.
Então, tanto Guedes quanto os demais especialistas da equipe econômica acreditam que a tendência é melhorar nos próximos meses.
Estamos progredindo bem em relação ao estado de 2020, pois embora a pandemia tenha reforçado ainda mais a desigualdade no país, os programas sociais criados, como o auxílio emergencial, estão ajudando as famílias brasileiras e a economia a se recuperar.